20 de nov. de 2008

Estresse da expectativa

Falta uma rodada.
a definitiva. tudo que foi feito cai por terra. aquli que não se fez, precisa ser feito. Claro estou falando de futebol. Mais do que isso, do futebol do meu Brasil. Do Xavante, que nesta fase final ainda não marcar um ponto sequer jogando fora da "baixada". Agora o jogo decisivo, é no Acre, contra o Rio Branco.
Teses não vale. senão já estaria tudo acabado. Afinal se não ganhamos nada fora, porque vamos conseguir no último jogo. Isso seria lógico para a minha mulher. Ela nunca foi a um estádio, não ouve nem assiste futebol no rádio e não tv, e talvez nunca tenha folhado uma pagina do caderno esportivo dos jornais. Mas nós seres dotados de rara capacidade de análise, de profundo conhecimento futebolistico somos adeptos do imponderável. O torcedor é assim. Sempre acredita, mais até que o nordestino. talvez isso explique as rendas naquelas bandas, mesmo nas segundonas e terceironas do nacional...
Acontece que ás vezes a gente para e pensa. Não vai dar.... para logo em seguida, pensar olhando para as núves. e se der, e nós vamos subir ano que vem para a série B. Melhor não se entusiasmar. afinal o jogo é só no domingo. Aliás todos os quatro jorgos acontecem na mesma hora.
Mas e até lá... Bom o negócio é se distrair com o Inter na sulamericana, com a selecção da CBF e o Dunga, etc e tal. Tem até o Pelotas tentando chegar na final da Copa RS. Tem outras coisas, mas o bom mesmo é parar de fazer contas, esconder a calculadora e deixar a coisa acontecer. Será mesmo que é isso, ou até mesmo esse post tem o dom de me acalmar.. De qualquer maneira por força do ábito, ai vai um palpite. 3x2 para nós.............. com direito a virada no fial e tudo. Claro tem que ser épico , heróico e sofrido.
Quem sabe....

Humanização da Prostituição

Interessante ideia do Governo Britânico de proibir "buscar" prostitutas nas ruas de dentro do autómovel. Agora a Lei permitira essa escolha se for feita á pé. Civilizadamente. Humanamente.
Afinal, regras de comportamento longamente detalhadas no "Manual do Cavalheiro Galante" escrito na França de Luiz XIV, de autoria desconhecida, sempre revelavam a necessidade do assédio acontecer 'as claras. Sem máscaras, perucas ou carruagens. Segundo se sabe, os livros e relatos orais de então, nunca deixaram transparecer nenhum incomodo para a negociação. Pelo contrário. Foi tão aceito que a corte, tão severa em relação a esses costumes bárbaros, passou a adota-lo em seus corredores e salões palacianos. Dai para as tabernas, ruas e estradas foi um passo.
O mundo reconheceu e nos mais civilizados recantos, isso virou regra.
Mas a época do Manual, parece ter acabado. Ou quem sabe não foram mais editadas. O fato é que nas ruas, dificilmente se assiste ( existem honrosas excessões) a esse momento "flertivo", que comandava a combinação.
A tecnologia, o automóvel, o óculos escuro, a pressa e a insensibilidade, acabaram transformando o envolvimento, num ato de compra e venda frio e asséptico. Avança em alguns lugares a ponto de ocorrer via internet, ou celular.
A relação dai decorrente, acaba também transformando-se numa troca inusitada de gestos e gritos absolutamente artificial e temporizada.
O tempo da olhada, da caminhada ao lado, da entrada e da saída( seja onde for) parece que foi destinada apenas a leitura daquele manual.
Talvez no Reino Unido, alguns dedicados praticantes desse ritual obscuro, estejam , sendo convocados pelo novo Primeiro Ministro para em nome de uma antiga ordem, retomar nas antigas vielas, grandes avenidas e calçadas de praças e parques, aquele velho e salutar modelo de respeito aos mais racionais e deliciosos impulsos e desejos da raça humana. o sexo com prazer